Para definir qual o melhor tipo de aparelho, é necessário fazer uma avaliação e estabelecer alguns requisitos:
– Higiene bucal: um ponto muito importante a considerar em quem usa ou pretende colocar aparelho é a higiene bucal. Se a pessoa a faz adequadamente – ou está disposta a fazer – pode-se optar pelo fixo.
– Problema estético simples: pode-se optar por fixo, móvel ou placas alinhadoras. Vai depender bem do caso do paciente. Somente o ortodontista poderá dar a “palavra final”.
– Problema estético complexo: normalmente, o indicado é o aparelho fixo. Mais uma vez, somente o ortodontista poderá definir com exatidão.
– Dores intensas e frequentes: nestes casos, pode ser o móvel (ortopédico) ou fixo, vai depender da avaliação e técnica utilizada pelo profissional.
– Disciplina para o uso: este também é outro ponto importante para a análise e o paciente deve ser bem sincero consigo mesmo e com o dentista para avaliá-lo. Pacientes bem disciplinados – e dependendo da avaliação – podem usar o móvel. Caso contrário, normalmente, opta-se pelo fixo, cujo uso depende menos do paciente.
– Fala muito durante o dia? Então, o mais indicado é o fixo Sempre lembrando que vai depender do caso a ser solucionado.
Os aparelhos móveis não costumam machucar, são mais discretos em relação aos fixos metálicos, permitem alimentação e escovação normal, mas exigem mais disciplina, pois é necessário usar em torno de 18 horas diárias. Os aparelhos fixos exigem mais cuidado na alimentação, escovação, mas estão na boca 24 horas. Por isso é necessária uma boa avaliação para o sucesso do tratamento, onde o paciente deve ser totalmente sincero quanto à sua disponibilidade para o uso do aparelho.