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A articulação têmporo-mandibular é a articulação entre a mandíbula (osso móvel e inferior da face) e o crânio. Essa articulação é responsável pelos movimentos de abertura e fechamento da boca, mastigação, fonação, deglutição.
A DTM é uma disfunção no funcionamento dessa articulação, músculos, ligamentos, ossos e dentes.
As disfunções da articulação podem começar em idade precoce, mas o paciente percebe anos depois, com a doença já instalada. No momento em que se começa a mastigar mais de um lado do que do outro, já se está com a doença instalada.
Causas
– Hábitos nocivos ao longo da vida, como mascar chiclete, roer unhas, morder lápis ou caneta, mastigação unilateral e até mesmo o bruxismo vão causando micro traumas de repetição na ATM, que, ao longo do tempo, podem ocasionar os sintomas;
– Estresse/ansiedade;
– Artrite/artrose
– Distúrbios neurológicos, metabólicos e nutricionais;
– Pacientes com ligamentos muito flexíveis (hiperlaxidão ligamentar);
– Encaixe dos dentes incorreto: às vezes, o indivíduo tem um sorriso perfeito, mas a engrenagem interna dos dentes não está correta;
– Mastigação unilateral.
Sintomas
– Dor nos músculos da mastigação, têmpora, região auricular e pré-auricular;
– Dor de cabeça, pescoço, ombros e/ou ouvido;
– Zumbido;
– Limitação de abertura bucal;
– Ruídos e/ou estalos na região do ouvido;
– Deslocamento da mandíbula durante a mastigação;
– Distúrbios do sono e/ou cansaço crônico;
– Inchaço na lateral da face.
Como a DTM tem uma íntima relação com a mordida, na maioria das vezes, conseguimos solucionar ou gerenciar com aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares.
Pois é, o nome é complexo, mas o tratamento/gerenciamento é simples e indolor. Claro que depende de uma boa avaliação e diagnóstico com um ortopedista funcional dos maxilares. Com esses aparelhos consegue-se descomprimir e desprogramar a articulação, corrigindo ou atenuando a mordida errada. Também é indicada a aplicação de laserterapia, calor úmido, antiinflamatórios (no máximo 10 dias) para amenizar os sintomas, mas para um resultado mais definitivo recomenda-se consultar um ortopedista funcional dos maxilares.